M E D O
 
Um toque na porta.
Toque forte que me importa.
A todas as possibilidades da vida.

Inimigo meu que se esconde, chegando feridas.
Invadir meu peito de tantos defeitos, mas que luta para continuar, vida.

Um café, um trago, que trago comigo em desespero.
Que invade todas as mentes que procuram o que todos querem, sossego.
Na porta a insistência me acorda, dos devaneios.

No Caminho até a porta, corredor.
No corredor espelhos, que mostram a cada passo o envelhecimento que passo, no desespero.

Ao lado quadros, nas mesas porta-retratos.
Para a frente da porta um passo, para se livrar dos medos, eu disfarço.
Encarar como se nada pudesse arrastar quem pode ser, uma coluna.

Que segura, prende teto abarrotado de gente.
Esta que vive e me passa, mentiras, fantasias que me bastam.

Ao abrir a porta rua
Entre ela uma pessoa crua
Pura ou impura que me traz a minha cura
Que me retira o medo
De viver.





                             
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Seu AMor Meu Alimento                     No Toque da Sua Boca 
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Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 29/06/2010
Reeditado em 29/06/2010
Código do texto: T2348775
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