A Luz do Amor

Até que o sol feneça

Até que se emudeça

Proclamo um tal motivo

Proclamo o amor que avivo.

Que à noite anoiteça!

Que o céu a lua teça

Jamais do amor me privo

Jamais me é exaustivo.

A lua o amor forneça

À face sua cresça...

De afago morra vivo

De um bem-querer votivo.

Acabe e enfraqueça

Acabe e apodreça

Enfim, o breu lascivo

Enfim, o olhar furtivo.

"Até que eu proclame que jamais a luz de amor acabe, enfim."

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 15/07/2010
Código do texto: T2379703
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