Meus desejos não são canções quaisquer

Ouve os estalos da noite

São estrelas nascendo

Fagulhas do universo

Transmutando de alguma forma

Dores e lamentos que agora vão morrendo.

Os mantras entoados na Terra

Sobem e descem constantemente

Alguns encontram asas abertas

E vestem o etéreo docemente.

Meus desejos não são canções quaisquer

São olhares da minha alma inquieta

São pensamentos, palavras e ações

São risos que invadem o universo

A procura de um mantra que por mim

Deveria ser regresso...

Canções, lamentos, poemas de paixão

Entre labaredas e Ventos fundem-se

Aos gemidos de um violino...

Rapidamente tomam eco pelo infinito e

Entre uma estrela e outra cochicham malícias de amor.

Vento de Outono
Enviado por Vento de Outono em 09/08/2010
Código do texto: T2427747
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