MAQUINAÇÃO - Em homenagem à poetisa Elen Nunes

Esta tua loucura embrionária

Que se remexe no colo uterino de tuas idéias

E que todo dia nasce curiosa e sem pressa

É um parto sem corte e sem dor

Mora em ti a louca que me encanta e me assombra

Com mil idades, reencarnada, possuída

De amores, estás cheia, e não cansa

Que mulher é esta que ousa ser tantas outras?

Não és mártir, não és santa, feiticeira!

Este teu coração brincante, acredita-se tambor

Retumba no peito dos que leem em versos tua alma

Que nos atravessa aos poucos, da luz à raiz

Ai, Ellen! Queria tanto presentear-te com um soneto... Mas não sei, não devo... Minha ousadia só ousou dizer-te estes versinhos sem traquejo algum, mas repletos de carinho! E rugem os leoninos! Rs!

EMERSON BRAGA
Enviado por EMERSON BRAGA em 13/08/2010
Código do texto: T2435607
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