Alexandre Thomé
Tá ali o menino estendido no chão...
Massacrado. Vilipendiado.
As lágrimas são inevitáveis.
A dor da perda machuca forte o ventre que o gerou...
Amigos tentam entender o inexplicável.
Desconhecidos compartilham a dor de uma alma jovem
impedida de demonstrar seus sentimentos.
Tá ali o corpo ultrajado, herói grego imóvel e impotente.
Hão que aprender a respeitar as diferenças!
Hão que aprender a serem humanos!
O Amor é livre!
A Alma é livre!
Ninguém diz quem devemos amar ou não.
Ninguém escolhe a quem amar...
Haja Paz!
Haja Amor!
Haja Tolerância!
Haja uma flor colorindo os corações sem luz!