As larvas

O chão aberto me consome

Na terra que isola meu frio

Porque as tempestades são lágrimas...

Na grama por cima desse chão

Vou sepultar lembranças

Pelas flores mórbidas

Que virão um dia

Visitar meu rosto tão destratado de mim

A palidez, o acre, a vida.

Ser do mundo o mim de ninguém

Não mais pertenço a esse mundo

Deste o dia em que descobri

Que tudo isso nada mais é...

Do que nada...

... as larvas sempre devoram tudo...

(Escrito por C.G. às 17h54)

Cintia Gus
Enviado por Cintia Gus em 20/09/2006
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