As larvas
O chão aberto me consome
Na terra que isola meu frio
Porque as tempestades são lágrimas...
Na grama por cima desse chão
Vou sepultar lembranças
Pelas flores mórbidas
Que virão um dia
Visitar meu rosto tão destratado de mim
A palidez, o acre, a vida.
Ser do mundo o mim de ninguém
Não mais pertenço a esse mundo
Deste o dia em que descobri
Que tudo isso nada mais é...
Do que nada...
... as larvas sempre devoram tudo...
(Escrito por C.G. às 17h54)