Disco Solar da Sabedoria Divina
Sol, toda noite choras
Tingindo os belos olhos de cor rubra
Quando, refletindo-te no mar,
Te alcança a morte prematura.
Mas renasces no esplendor antigo,
Glória deste mundo obscuro,
No reerguer-te matutino,
Como herói soberbo e vencedor.
Oh! Como poderia então lamentar-me,
Como, meu coração, pesado ver-te,
Se deve fraquejar o próprio Sol,
Se deve o Sol se pôr?
E se a morte só vida gera,
Dores só alegria trazem:
Oh como sou grato à natureza
Por tais dores nobres me ter dado!