LUA DE AGOSTO

Amada

No céu de agosto

No infinito a vagar

Alumia vidas tristes

Seca o pranto do penar

Daquele que sobrevive

Na réstia do seu olhar.

Amada

São nessas noites

Que a solidão vai embora

Pois ao som das poesias

E do acorde das violas

Sai a danada às carreiras

Dando lugar pra senhora.

Eva Gomes de Oliveira
Enviado por Eva Gomes de Oliveira em 24/08/2010
Reeditado em 24/08/2010
Código do texto: T2457348
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