A lágrima de Lot.

Não olhe para trás o mundo teima,

Quando a virtude dói um tanto rude,

O vício te condena enquanto ilude

Não olhe para trás, teu medo queima.

Não olhe para trás, teu anjo pede!

Quando a culpa por fim, despede o tolo

O perdão servirá feito um consolo,

Não olhe para trás: a carne cede.

Sinta a dor cuja paz almeja glória

A jornada condena tudo ao pó

Tua dor seguirá nesta memória

Agora tua paz caminha só

Pague a cota de sal desta vitória

Feito o gosto da lágrima de Lot.