SEMPRE PARA FRENTE ENFRENTE
Na multidão sou múltiplo
Andando em meio àquilo que somos
Multiplicado o saber me lavam
Vejo o pesadelo que nas trevas não se pode ver
Sempre para frente enfrente
Só no álbum de fotos na memória ou na própria metamorfose
Este olhar desperta o para atrás
Mesmo na vacuidade das coisas ainda podemos senti-las
Numa emoção crescente há saudade há nostalgia na tristeza ou na alegria
Caminho em passo aberto para frente
Deduzo observo vivo o coração já cansado emocionado
O passado me adoeceu hoje posso vê-lo com a real luz do conhecimento vivo apreendendo-o.