MEUS DEDOS

meus dedos choram

escorre pelas ruas

o pranto de cada hora

meus dedos se vão

das águas

no roldão

meus dedos feitos

de demora

***

Agraciada com a interação do poeta MARCOS OLIVEIRA:

...ah essa precipitação

que é quase uma confusão

esse pranto que se esvai

pude até imaginar esse choque repentino...

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Muito carinho pelos versos da colega de publicações neste site, a amiga DILCETOLEDO

Esses dedos inquietos

Dedilham constantemente

Em gestos do incerto

Pela demora, pelo ausente.

Essa ansiedade que apavora na busca da solução.