VIDA EFÊMERA

Ecoaram fortes e doridos os lamentos...

Nos ombros distantes, mas conhecidos

O amigo buscou um pouco de conforto,

Derramou o pranto e exibiu suas dores.

Vida fugaz, vida sofrida, vida efêmera!

Tudo tão de repente, tudo tão sem sentido!

Gesto tresloucado de viagem sem volta...

Num palco irreal de surpresa dilacerante

Pobres seres humanos e seus destinos!

Uns acorrem para amparar e incentivar...

Outros, sem dó, incitam a tragédia, a ruina...

A quem ama sem medida resta aceitar a dor.

29.09.2010 23h28m

(Para Geruzelina hoje)

Dalva da Trindade S Oliveira