CORDA BAMBA
Sou a corda que balança
Sob a mira dos meus pés,
Sou a vida que se agita
Como o mar e as marés.
Sem coragem me arrisco
Escolhendo uma meta,
Num caminho tão incerto
Tropeçando em linha reta.
Vou somando todo passo
Enrolando em carretel,
Quando o vento me balança
Abro os braços num cordel.
Em dois pontos concentrei
Avaliando a razão,
Foi aí que descobri
Que quem manda é o coração.