LEMBRANÇAS DE UMA MEMÓRIA INSISTENTE

Queria dizer o que não consigo ouvir,

Queria falar o que não consigo escutar,

Queria...

Tantas coisas que eu queria querer

Queria tentar explicar o que sinto,

Queria conseguir explicar o que sinto.

Nesses versos infinitos

Decidir o que eu finjo

E esquecer o que não posso amar.

Na verdade...

Eu choro quando olho meus olhos

Que sonhavam diferente do que sou agora

Procuro palavras,

Procuro lembranças,

Procuro o agora,

Procuro o futuro

Mas, o futuro que o corre em meus pensamentos em virtude do agora

É lembrança dessas palavras que caem do décimo andar.

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Extraído do livro: PENSAMENTOS & POESIA, disponível para download na seção e-livros.