Sinto a necessidade...
Sinto a necessidade
de inerte não ficar
na verdade,
um movimento
de punho suave,
no papel atento,
ao balanço de árvores
ao vento,
que não participam do céu,
bailam aos ares.
O mesmo que bate
no rosto,
uma volta de bicicleta
na tarde.
Nem tanto,
para que possa aproveitar o dia,
que se finda
sem fazer nada.
Posso dizer,
que em meio a contagens
regressivas,
com palavras expressivas,
num dia exato
este poema foi escrito.
17/10/2010