Minha versão da poesia da consumação

Consumação de tudo!

Antes que eu me consuma por completo

Antes de desaparecer deixo

Deixo para trás toda a repetição que reitera

A importância de tudo que é por um instante tão menor que

A menor medida de tempo ou espaço humanos e teóricos

Apesar disso sempre saberei que minha visão nunca se afastará do

Simplesmente teórico, do simplesmente compreensível... MÁSCARAS...

Esse show esse teatro da eterna crueldade e ignorância de amar e de odiar ( pois todo o ódio é ódio de si mesmo)...]

Como os ciganos amaldiçoados sobre a terra fadados a vagar entre a epiderme deserta, aprendendo dia a dia que o que ontem era santo agora é vil]

Uma nova velhice se anuncia na carne fresca dos céus virgens

Todo crepúscrulo é nossa decrépta e fantasiosa ( palavra que jamais cessa de ser invenção inconstructa) reencarnação]

Resurgimos como Fênix abjeta - sob o desfarce das feridas

Meus ouvidos fazem de mim o mais diligente anfitrião do hipnotismo moderno, uma nova mágica

Nova irracionalidade

Calculada, uma lógica ilógica de consumo

Consumo consumação mundo consumível

Alma motor da destruição industrial de uma nova-nova humanidade

Shiva autodestutiva regenerativa viva morte em fogo

Furações turbilhões turbas multi-multidões... RÓTULOS...

Corações operários operantes operados corrompidos adúlteros irreias,]

De sonho

De nuvem, de mel

mágicos secretos canceres de vida e de morte...

Não espero compreensão, não espere, compreender é inumano nesse Mundo máquina mecanismo auto-divino...

Lara Loppes
Enviado por Lara Loppes em 02/11/2010
Código do texto: T2592692
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