Por mais vento que me sopre as velas

Por mais vento que me sopre as velas

Por mais fundo que seja o mar

E estranha a terra onde pare…

Não temas!

Por mais ancoras que ice

Por mais esperanças que grite ao vento

Não temas!

Porque tu sabes… eu estarei sempre nestas linhas

E prometo que em cada vento Levante te mandarei um beijo

Não tens de temer a fúria do mar…

Treinei-me bem nas ondas do teu cabelo

Fiz-me forte no teu corpo de tantas noites

E não, não temas…

Que mesmo que o derradeiro Império surja

A beijar-me a vista na proa duma qualquer nau

Nada poderá ofuscar o teu sorriso e a vida que nele sempre vem

E nenhuma brisa fresca de mar, no meu rosto, fará esquecer a lembrança do teu beijo

E das tuas mãos macias e leves como nenhuma brisa poderá ser…

Não temas, não irei esquecer nada

Guardarei sempre as noites, os beijos

E nenhuma praia terá areia tão pura como a tua pele

E nunca nenhum porto me abraçará como tu

E nunca as estrelas brilharão como quando estamos juntos

Custa mas… tenho que partir, há mundo demais á minha espera…

Deixo-te palavras, sempre muitas e talvez demais…

Levo comigo toda a saudade que pode caber no mar

Vai olhando o horizonte vou lá estar ao fundo, bem ao fundo, a olhar para ti

Tiago Marcos

chomanno
Enviado por chomanno em 10/10/2006
Código do texto: T260634