Gosto de letras
Eu gosto mesmo é de letras
Os números não me atraem
E mesmo longe da caneta
As letras enfim me distraem
Com letras faço cartas, poesias
E as vezes até versos de amor
Com numeros, Meu Deus, que agonia
Que horas são, espera, eu já vou!
No fundo eu até gosto deles
Depois, existirá quem não goste?
Que o diga os que não vive sem eles
Como Sólon França e Antonio Palocci...
Assim, prefiro ainda contar nos dedos
Porque na ponta do lápis é duro
Já que me causam tremores e medo
Sim! Eu também sou refém dos juros
Já as letras têm a essência de tudo
Pois se misturam e são como canções
Feito sementes que jogadas ao mundo
Se espalham e germinam em lindas orações
Sabe mano, eu prefiro as letras
Ainda que distantes da caneta...