Gosto de letras

Eu gosto mesmo é de letras

Os números não me atraem

E mesmo longe da caneta

As letras enfim me distraem

Com letras faço cartas, poesias

E as vezes até versos de amor

Com numeros, Meu Deus, que agonia

Que horas são, espera, eu já vou!

No fundo eu até gosto deles

Depois, existirá quem não goste?

Que o diga os que não vive sem eles

Como Sólon França e Antonio Palocci...

Assim, prefiro ainda contar nos dedos

Porque na ponta do lápis é duro

Já que me causam tremores e medo

Sim! Eu também sou refém dos juros

Já as letras têm a essência de tudo

Pois se misturam e são como canções

Feito sementes que jogadas ao mundo

Se espalham e germinam em lindas orações

Sabe mano, eu prefiro as letras

Ainda que distantes da caneta...

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 13/11/2010
Reeditado em 30/03/2011
Código do texto: T2613809