O Escritor

A caneta do escritor para.

Acabou a tinta? Talvez não.

Sua mão pode ter cansado,

Extasiado, não ter acompanhado

o ritmo da mente que

não para, não vai parar,

não deve parar.

É sua missão.

Mente que não sossega.

Descansa sim, inebriada pelo desejo

de escrever, pelos sorrisos que causa,

pelos olhos que brilham,

pelas reflexões das mentes abertas.

Poeta, escritor, filósofo…

Quem diria!

O matuto, interiorano, caipira

abriria mentes e expandiria consciências

na cidade, no campo, nos que não liam.

Ele sabia. Ele acredita no escritor…

Deu-lhe o presente.

Do hobby ao ofício?

Não se sabe.

Só Ele sabe.

Ele: Deus que dá o dom, que acompanha,

que guia a caneta, a mente, o coração;

o verdadeiro escritor.

Está no papel.

Quem escreveu?

A caneta do escritor não para.

Alex Dahlke
Enviado por Alex Dahlke em 14/11/2010
Reeditado em 17/11/2010
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