AFORANTES

Aforante o que me é dado em garantia,

pois que sei das dores de amar...

Aforante as promessas de futuros risonhos,

pois que sei das tristezas do viver...

Aforante ainda, das fés dissimuladas e rotas,

pois que sei da vivência em mim de um amor celeste...

Aforante estas e mais outras dissimuladas alegorias,

eis que me perpetuo no momento das Letras.

E vou trancá-lo a sete tempos.

Pois nada é mais acordado que a liberdade dos sonhos.

E tudo será infinito, como o próprio fim.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 25/11/2010
Reeditado em 25/11/2010
Código do texto: T2636178
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