Solidão

Sou como as aves sem destino

Que voam sobre o mar

tão solitarário pareço um menino

Que não sabe aonde chegar

Não sei quanto tempo de solidão

Quem sabe muito ou desde o ventre

Procuro ir dentro de mim em qualquer direção

Se não encontrar ainda assim vou procurar sempre

Eu tenho memorias de algo além

Que sejam inventadas mas não impedem que eu a sinta

Posso dizer que é algo do bem

Eu sei que não a vejo mas não quer dizer que não exista

Palavras me são ditas que na hora certa vou achar

Não posso parar tenho que seguir

To meio cansado talvez seja um lugar pra repousar

Mas se for realmente loucura como poderei sorrir?

Ed Bento
Enviado por Ed Bento em 02/12/2010
Reeditado em 20/05/2012
Código do texto: T2649434
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