VERSOS À TEOFILÂNDIA
Mãe que os filhos expulsa,
Os cospe no mundo.
Passado o tempo, o retorno
As luzes sinalizam ao longe
Quando o carro desce veloz a Maria das Neves
Um frio estranho, ansiedade
Ao descer os três degraus
Sempre a mesma se vê
Mas os olhos já são outros
Amigos de outrora já não se encontra
Expulsos também
Outros se encontram também em retorno
E nessas idas e vindas
Compreende-se o conforto de estar em casa
Mas seus filhos ainda precisam ir
De tempos em tempos, reuniões
Os treze dias de junho
Tua sexta-feira santa
O tanque e as pedras
Sim, e o teu céu ainda me encanta, Teofilândia.