Cidade...

Cheguei... Olhei a cidade cinza. Nada semelhante, apenas instantes.
A chuva corrói os céus... Os meus véus.
Soboreio as gotas da janela a expectativa que o vento empurra para longe... Chuva deitada avisa que aqui não é a minha morada.
O alto olhar pelas luzes que se acendem... O correr da gente... Os sinais em valsa colorida...
Cascatas nas ruas... Cruas lágrimas que viabilizam o futuro que marco forte com as atitudes tomadas.
Drágeas desgarradas... Peito se rasga e oxigena a verdade... Não encontrei força nas águas... Apenas fagulhas em plástica criada.
Tudo era arte... Manha de comer a noite com os olhos...
 Tantas luas... Fecho os meus olhos... Trovoada de ideias... Mortas caminhadas.
A cidade tem o brilho que doamos... Hoje, a minha é castanha.



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