Cavaleiro

J B Carneiro

Sou cavaleiro andante,

na estrada do amor esquecido,

levo consolo ao coração errante,

sou o herói, sou o par, sou o bandido.

Quero apear em cada encruzilhada,

pra ouvir o toque dos berrantes,

ecoando entre a relva verde e molhada,

regada com lágrimas pranteantes.

Seja dama da noite, do castelo ou angelical,

não importa qual procedência,

sou um anjo mal,

destemido e sem decência.

No prazer, só momentos,

em cada esquina, só paixão,

no cavalo, só carabina,

na vida, só emoção.

A estrada, perde-se no horizonte,

quiçá um dia, pudera eu voltar,

mas quem nasceu cavaleiro errante,

não pode no coração lamentar.

www.jbpoesias.com

Jose Belarmino Carneiro
Enviado por Jose Belarmino Carneiro em 21/10/2006
Código do texto: T269913