O princípio do meio de um fim que ainda não começou!

Vagando pelos becos escuros

Pobres almas desperdiçando parâmetros

Sentimentos inóspitos assolam os seres

Agonia, aflição , desespero...

Todos procuram sua fé, seus credos

Pregando que pecados já não são tão errados

Quando se existe o perdão

A morte enaltecendo a banalização

Guerras santas entre os homem

Buscando o caminho mais direto para a salvação

Ou talvez apenas a redenção de seus delitos

Racionalismo desmitificado , mumificado e esquecido

Fome, peste , destruição...

Perjúrios, injúrias, perguntas sem resposta

Pequenas lembranças trazem a tona um passado longínquo

Uma ganância personificada

Guiando o mundo pelas rédeas curtas da ignorância

Um jogo de interreses que o mais rico e influente sempre ganha

Ninguém se importa com os escrúpulos e com a lei

Já não se sabe o que fazer

O tempo se perdeu, ou fui eu que não me achei?

Tentando fugir de tudo que parece macabro

Homens vivendo em condições animalescas

Sumiram todas as pistas do que um dia eu fui

Sem pretenções para um futuro incerto

Palavras se confundem com realidade

Facetas desvairadas mascaram a dor e o medo

Zumbis cordialmente disfarçados

Tentando desconstruir as mentes alienadas

Niguém tem culpa de nada

Em um mundo de erros acertados

Promessas não cumpridas se prolongam por todos os cantos

Humanidade desumana, renegando seus antepassados

Buscamos o Carpe diem e nos deparamos com a rotina

Os caminhos se desviam e nos confundem

Somos reprimidos por nossos pensamentos e sentimentos

Sofrendo represálias pelo âmbito de nossas mentes

Muitos não a utilizam e os que fazem desta seu meio de vida

São tidos como loucos, insanos e rebeldes

Cegos, surdos e mudos perante a realidade

Muito mais fácil celebrar a utopia

É tudo o começo de um fim que ninguém sabe aonde termina

Procurando justificativas para as dúvidas sem querer desvendá-las

Cobranças que não são feitas, por falta de alguém para ditá-las

Aonde foi que eu me perdi? Aonde foi que não nos achamos? Aonde sera que chegaremos?

Vamos celebrar a insanidade e a insensatez

Bem vindo a selva , sinta-se em casa!

Ive Lage
Enviado por Ive Lage em 23/10/2006
Código do texto: T271408