ciclos do tempo

São frias as noites!

Longo é o caminho...

Folhas caídas no chão,

Pisadas sem piedade,

Germina, floresce - Dispersa.

O fruto contém a semente

A semente voltará a ser fruto.

Retornará como semente

Dentro do ciclo natural,

compete uma tarefa.

Finalidade:

É belo como flor. Quando a flor após seu apogeu cai voltando à terra, o pequenino fruto já está na árvore.

Somos um dos frutos dos muitos frutos da grande árvore.

A semente que carrega no bojo, ainda nem sabe que existe.

Tudo se processa em ciclos, na fase de crescimento, inicia a fase de amadurecimento.

Toma a exuberância do fruto maduro, mas sua semente ainda não está completa, ainda está em estado de dormência. Então, sem saber ainda de sua semente, vive a exuberância do fruto no apogeu.

Vê os outros frutos, como o velho e o novo.

Emprega-se conceitos pouco evoluído sobre as gerações.

Não adquiriram conhecimento de que a semente existe, e aguarda o momento de germinar outra vez.

Como um relâmpago no céu

Os anos desaparecem

Contando sua história

Alegres, outras tristes,

Com amor, sem amor.

Vidas ricas, vidas pobres,

Com encanto, sem encanto.

Acabam como as folhas caídas...

De todos os anos que se foram,

É ser na essência adquirida.

Adversidades, Lágrimas derramadas,

Cada dia é, por si só, uma vida.

Encerrando ciclos,

fechando portas,

terminando capítulos...

Novas galáxias aparecem,

Onde tudo parecia ser estático.

Como as sementes dos frutos de um pomar, algumas necessitam ser escarificadas para germinar mais rapidamente e dizem que pode doer um pouco,

Dizem para não se importar com o choro que verte forte.

É o choro que rega sua própria Semente.

É o choro de Deus em nós para que posamos reflorescer mais uma vez. Na primavera de Deus em nosso ser encurvado.

A sabedoria é de se libertar das folhas no outono para descanso e a renovação silenciosa do inverno.

Eu aprendi, que tudo o que precisamos é de uma mão para segurar

e um coração para nos entender.”

William Shakespeare