A beleza do não estar.

Olho ao infinito sem alvo.

Encontro verdades em meio a cidades.

Meu corpo trepida de emoção.

Por vezes invento solidão.

Esta palavra, solidão.

É o mesmo que não estar.

Estando eu aqui, querendo estar lá.

Essa, é minha vontade.

Em todos amores que tive,

Amor tive que dá.

Escuro e sombrio é o infinito.

Pra mim basta segundos ao seu lado ficar.

Por vezes me sinto aflito,

ébrio penso e reflito.

Nesse branco papel sinto-me sóbrio,

Em cima dele postado, faço-me apaixonado.

Em torno desse mundo,

Fico assim a procurar.

Amores que um dia tive,

E amores que ei de encontrar.

Allan Ribeiro fraga

ESCRITOR FRAGA
Enviado por ESCRITOR FRAGA em 07/01/2011
Reeditado em 27/01/2011
Código do texto: T2714588
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