O que ainda Sou....

Sobrevivo algum tempo sem ser Vento de outono

Que faz viração nas sensações humanas

Sobrevivo sem ser Mar que a cada onda

Leva e traz a alegria do teu olhar

Sobrevivo sem ser Lua que sequestra os desejos

Da tua alma nua... nua, distante e pura.

Sobrevivo a invernos e verões

Sem o pão, sem o vinho...

Arranca-me de súbito tudo que tenho

Leva-me... devora-me tudo que sou

Porém, quero e preciso somente Teu riso

Para continuar sendo o que ainda Sou.

Vento de Outono
Enviado por Vento de Outono em 17/02/2011
Reeditado em 17/02/2011
Código do texto: T2797635
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