O de Sempre!
Sentada em meu quarto
Em frente à janela fechada
Leio um livro de poemas
Esperando o amor passar.
Para nada então fazer
Que não seja, levemente
Levantar o olhar
E ferir-me com tal visão,
Pois minha covardia me impede
De tamanha ousadia!
Tentar conquistar e sentir
A felicidade tátil... real!
Entro em meus olhos pela vidraça
E vou para dentro de mim
Reviro o que me sobrou
Do nada que conquistei
“.. e me livrar dos meus problemas?
... e ser feliz?!
Será que eu conseguiria?
Só provei da felicidade momentânea
Existe a contínua?”
Volto então meus olhos ao livro
Para novamente fingir
Que sou feliz subExistindo
Num mundo onírico
Por uma ebulição de sensações
E sentimentos construído!