Aos meus versos.

Aos meus filhinhos, dei o nome de Coletânea.
Reuni os amigos e festejei, embriaguei-me de felicidade.
Sabor de mel eles possuem, tem a tez da primavera, e a cor do amanhecer.
As estrelas alvas derramaram poesias bordadas de prata sobre eles,
e o ninaram no calor da aurora boreal.
Eles receberam o leito branco e adormeceram no imaculado amor da pena, sensíveis, apaixonadamente amados e protegidos pelo seio que os receberam como herança de papel.
Aos meus textos dedico o meu coração em punho.
Somos apenas um no imaculado leito da página em branco.
Com beijos de luar eu beijarei, eternamente, os meus versos.





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