UM DESTINO ENTRE OS VENTOS DE OUTONO

ENTRE OS VENTOS DE OUTONO

Destino... ouça minha voz. Escute-me com ternura!

Trago novamente nas mãos somente o silêncio e diante de ti

Permaneço incrédula. Lamentos, um canto de dor

Há uma sombra de tristeza selando agora os recados deixados

Todos de ausência, datados por horas, jurados de amor.

Oh Destino não sedes cruel. Veja por si mesmo!

As violetas murcharam e tristes desfalecem sem cor

Seria demasiadamente penoso regar as folhas sem vida

Reviver novamente o perfume das pétalas...

Hoje lágrimas, uma a uma gotas de dor.

Destino, onde acomodastes meus sonhos?!

Eles eram grandes e aos poucos foram se perdendo de mim

E de repente voaram como pássaros

E ficaram distante tão distantes feitas estrelas...

Tu bem sabes, todos que sonhei

Ah, pudesse eu colher estrelas.

Eram tantos desejos nascidos do amor de nós dois

Eram tantas as cores, as canções, os beijos, os amores....

Queria poder dizer-te de todo esse amor que guardei

Queria poder trazer-te novamente dentro de um poema

Rever a luz do teu sorriso e realizar o sonho que sonhei

Destino... oh Destino... seja qual for a sentença

Registre em forma de versos a minha pena

Que seja minha saudade então um lindo poema

Uma poesia que renasça no último sol de verão

E que vai morrendo... ainda ardente entre os ventos de outono.

Vento de Outono
Enviado por Vento de Outono em 14/03/2011
Reeditado em 14/03/2011
Código do texto: T2846832
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