ALMA MATER
ainda que a alma
se deite comigo
fria e noite,
ainda assim,
o poema há-de acordar
dentro das minhas mãos,
pronto e palavra.
E eu,
alma mater,
o crio com o meu seio,
leda e triste...
(de palavras,
de palavras,
está o paraíso cheio -
se é que existe...)