ALMA MATER

ainda que a alma

se deite comigo

fria e noite,

ainda assim,

o poema há-de acordar

dentro das minhas mãos,

pronto e palavra.

E eu,

alma mater,

o crio com o meu seio,

leda e triste...

(de palavras,

de palavras,

está o paraíso cheio -

se é que existe...)

Teresa Teixeira
Enviado por Teresa Teixeira em 19/03/2011
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