mensagem à criação

Se Sou o ópio do povo,

Por que já não Me comovo,

Pelo caos em que eles vivem,

Pelas guerras que travam,

Pela dor que Me causam?

Filhos,

Já Vos abandono,

Com pressa de partir,

Tenho outros afazeres,

Universos para criar,

Metas a cumprir,

Deixei instruções

Na porta da geladeira,

Não há por que chorar,

Como conheço vosso futuro,

Filhos,

Eu lhes juro,que o que tivestes

Foi só falta de sorte,

Ou excesso de azar.

ciganonet
Enviado por ciganonet em 08/11/2006
Código do texto: T285801