mensagem à criação
Se Sou o ópio do povo,
Por que já não Me comovo,
Pelo caos em que eles vivem,
Pelas guerras que travam,
Pela dor que Me causam?
Filhos,
Já Vos abandono,
Com pressa de partir,
Tenho outros afazeres,
Universos para criar,
Metas a cumprir,
Deixei instruções
Na porta da geladeira,
Não há por que chorar,
Como conheço vosso futuro,
Filhos,
Eu lhes juro,que o que tivestes
Foi só falta de sorte,
Ou excesso de azar.