Minha Poetiza

Eu vivo sempre apaixonado

E nunca paro de escrever

Escrevo música, poesia,

Escrevo tudo pra você.

Escrevo à noite,

Resenho à tarde,

Componho pela manhã.

Falo da pureza das crianças,

Falo do pecado da maçã.

Falo do homem velho no cavalo,

Do cavalo velho sob a figueira,

Falo do figo vendido na feira.

Falo sobre tudo,

Sobre a água que escorre no ralo,

Mas se for pra falar de você

Eu não paro!

Sou surpreendido!

De repente reparo:

A minha princesa tornou-se poetiza

Num piscar, num disparo.

Eis que eu paro de escrever,

Até mesmo sobre você

E os meus leitores que me desculpem,

Mas leitor a partir de agora eu vou ser!

Walter Vieira da Rocha

14 de março de 2011 às 04:36h

Walter Vieira da Rocha
Enviado por Walter Vieira da Rocha em 23/03/2011
Código do texto: T2866650
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