A Prostituta
Por que na vida tão escura
Procura em tantos braços
A infindável cura?
Por que a tão vários amantes
Entregou-se em abraços
De maneiras alucinantes?
Por que a vida a fez assim
Eterna amante dos impuros
Em noites sem fim?
Tua rosa violada
Amores foram-lhe tão duros
Que te amar não vale nada