O Derradeiro

Nas curvas tortuosas do vento me deixo levar sem rumo

Seguindo o instinto cego de viver.

Buscamos regozijo em cada lufada de ar,

Expectativa que nos enclausura no que chamamos de quotidiano.

Cansei. Não quero mais ser a porcelana de meus pais.

O brilho fosco da Lua me traz lembranças que nunca vivi...

A brisa do mar sensações que me arrepiam a pele... E teus olhos...

Ah, que olhos! Me tornam criança quando mais quero ser mulher!

Arya
Enviado por Arya em 17/04/2011
Código do texto: T2914654
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