DANÇA-ME INCENSOS

Amanhã

(ou agora...)

o poema acordará,

o orvalho

vai diluir-se,

o ciclo

cumprir-se.

Lá fora

há um sol excitado

no desejo de nascer.

E parto.

Sem dor.

Sim, sedução,

rasga-me

o véu que esqueço,

o caminho

que agora mereço.

Inebria-me,

consagra-me,

dança-me incensos

em turíbulos

preciosos!

Amor,

se entretanto

voltares,

traz-me contigo,

e toda a fé

que encontrares...

Teresa Teixeira
Enviado por Teresa Teixeira em 19/04/2011
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T2918560