Pilares

Perco-me nos atibutos que dizem das folhas... Vento que sopra e avisa-me que o tempo não existe.
Fria constatação de milhares... Anos que brotam... Árvores e orquídeas... Velas e proas... Mar e CIA.
Nas cores do verde esperança... Nas jades que adornam as sementes...Da esmeralda que soa... Suam as mãos no toque adorado... Dourado.
Lindas e escarlates veias...Da minha alma que sorria.
Pilares são pilhas...Ventanias.
Olho o retrato da cidade cinza...Estação das Luzes...Primeira.
Recorto mais uma quarta-feira...Sem eira, nem beira...
Minas e ouros...Enganos...Planos...
Assim, ama-se...Assim, grita-se... Assim, arrisca-se...
Matam-nos as fogueiras... Belas em encantadoras chamas.
Ouço o canto dos pássaros... Ao longe...Minha cigana arte de dançar em lenços soltos... Em ser criança e verdadeira.
Mas, se todas as marias são lâminas... Onde se lançam as flores e as cinzas dos vários rostos que amamos?... Morro em solo... Ou em sonhos?
Encontrei a mais pura mina... Afoguei-me nas lindas tranças que a mim adornam... E... Crítica... E ADORNO música... Escola de pensar... Frankfurt.
Que soem os sinos... As mechas dos cabelos são guias... Que as certezas Encontrem-me nas ruas... Sou o risco... O rabisco... Meu rascunho de mãos  dadas...


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