Adeus definitivo

O céu não pode... meu corpo abraçar

O mar não pode... minha solidão afogar

O Sol não pode... meu coração aquecer

A chuva não pode... minha alma consolar

Nem lavar os dias e noites solitárias.

O peso que apóia sobre meu peito

Asfixia, e o ar começa a faltar

E de muito longe ouço o teu suspirar

São lamentos de dores e saudades

Que tu deixas por tua face rolarem

E nesta telepatia falamos suspirando

Sem, no entanto dizer nada, só pensando

Há entre nós barreiras intransponíveis

Que dia a dia nos vai angustiando

É tempo de dar um tempo ao tempo

E deixar que ele nos diga quando

Será o adeus definitivo

De um sentimento que nasceu

Por entre risos, já chorando!

Rosa D saron

2011

Rosa D Saron
Enviado por Rosa D Saron em 24/04/2011
Código do texto: T2928559
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