NÃO

Com essas mãos subirei escarpas rochosas até verter o sangue que me determina, e a descerei punjante numa gélida noite de um pavor asfixiante.

De certo vencerei de peito aberto. Nu! Como vim ao mundo, tempestades que sucumbiria qualquer um, menos eu!

Mesmo que o suor salgado corresse sob minhas feridas, rachadas pelo sol escaldante. Tenhas certeza atravessaria desertos fumegantes num silêncio enlouquecedor.

Vim ao mundo para me diferenciar dos iguais! E mesmo torpe, ébrio de tantas certezas escorregadia, em mim, encontro a força da decisão e reto seguiria o meu intento.

Pois saiba, nunca esmoreceria na minha certeza. A mesma que ergue-me contra ti. Arranca do fundo da minha alma um não! Por esses caminhos fáceis que oferece-me. Basta, cala-te. Que de certo só tenho a gloria da luta. Da minha luta!

DIMITRI 24/04/11

dimitriguimaraes
Enviado por dimitriguimaraes em 24/04/2011
Reeditado em 25/04/2011
Código do texto: T2928675
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