O meu legado se chama: força!
Acordei daquele velho sonho,
Daquela velha vida,
Que de longe, já não me cabia...
Nada raro, fato inevitável,
Não era culpa do acaso,
Me orgulhava daquele estrago.
Era uma liga doce, e azul
Que escorria no canto da minha boca,
E era feito melancolia.
Olhei deslumbrada além da grande pedra,
O mar azul, e a lembrança daquele sorriso
quase inocente ...
Descobri feito um passe de mágica
Que não amo o rio de pedras,
E muito menos suas águas turvas.
Mas é azul o sorriso daquele garoto,
E ando entregue a ponto
De esperar uma vida toda...
Para poder sentir meu coração bater de novo.
O tempo tudo consome, mas o tempo tudo cura,
Já caiu minha atadura, e cumprindo minha palavra...
Já era tempo, estou de volta!