Cada um por sua conta

Espetos saem, como espirros fluem

o ar pesado que muda de estação

a volta volta e a revolta ecoa,

o que segue se impede e a a passagem não se mostra.

Somas mais uma vez cada um por sua conta,

não sou mais parte desta soma.

Não acrescento, sugo a força

aquela que um dia movia as coisas todas,

que agora são maiores,

não mais prontas.

sonhadora insone
Enviado por sonhadora insone em 06/05/2011
Código do texto: T2953695
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