MEU RIACHO
(Baseado num texto do livro de Afonso Schmidt, chamado; O menino Felipe)
Que saudade daquele riacho.
Parecia um tear de águas
Fiando alvuras entre as pedras
Tecendo guirlandas de espumas.
De noite, quando o vento dormia
e dava pra ouvir as ervas crescendo,
A corredeira mansa cantava.
Era só atentar os ouvidos
E fechar levemente os olhos
Para ouvir os queixumes das águas
Em harmonia de uma flauta-doce!
José Alberto Lopes®
Maio de 2011 (porque eu também tive um riacho)