ESTRELA DA ÚLTIMA MANHÃ
ESTRELA DA ÚLTIMA MANHÃ
Ó tempo curto,
Ó vida breve,
Entretanto, nos entreatos do cotidiano nossos olhos reconhecem chamas furtivas,
E ao longo e ao fim das longas vigílias noturnas nossas mentes exaustas pressentem a aproximação da verdadeira felicidade.
Ó tempo curto,
Ó vida breve,
E aos olhos dos eternos peregrinos brilha solitária a estrela da última manhã - portal da imensa esperança dos que virão depois de nós.
SÍLVIO MEDEIROS
Campinas, é outono de 2011.