Fuga

Às vezes está escuro, frio e vazio.

Na estrada: janela, céu e cicatrizes.

É assim camarada! O ser tempera ardor, amor e solidão.

Quisera a lucidez aniquilar da maçã a maldição.

Nada mais somos que barro, água, ar e fogo.

Agora, de braços dados à besta-fera.

Transporto-me para a mata.

Busco refúgio na primal consciência.

Lá é minha toca, colo e aconchego.

Clamo a Gaia que espante os lobos.

Com silêncio e vento enxugo minhas lágrimas

Robson
Enviado por Robson em 08/06/2011
Código do texto: T3022675
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