ADEUS!

Adeus mãe que em breve, irei partir

Adeus, meu doce pai, meu doce lar

Adeus, que embarcarei pra alto mar

Adeus!…nem sei se um dia torno a vir!

Esse mar que pela sorte do porvir

Me fará de vós, sempre lembrar

Deixar-me-á só, sem me amparar

E a quem possa dar… o meu sorrir!

Nessas águas tão longínquas, e geladas

Afogarei as lágrimas espalhadas

Que correm pela face, ao abandono.

E ancorando num cais sem ter destino

Recordo nesse mar, quando menino

Minha querida mãe, me embalando…em terno sono!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 18/06/2011
Código do texto: T3042702
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