MEU AMOR...
 

Ansiedade me atormenta

com a falta de sua boca devoradora
sugando sempre que possível
meus lábios sedentos de prazer.
 
Meu amor, um dia compreenderá
que valeu a pena do primeiro ao
último encontro sem perigos eminentes
nosso xodó, chamego, rebuliço.
 
Foi sem medo de deixar-me
ao relento numa solidão devastadora
sentindo meu ser quase desidratado
com secura dos carinhos seus.
 
Mesmo sem beber o mel de sua boca,
amei com ninguém te amou.
Nos poucos instantes de colóquio
saciando o teu corpo carente.
 
Seria fácil entender, porém você
fugiu de mim com medo de apaixonasse
e ter que entregasse totalmente de vez.
Seguirei de fronte erguida e superarei.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/06/2011
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