Heresias

Não sou nada nem ninguém,

Seres humanos ególatras!

Pequem! Malditos alcoólatras,

Com todo o meu desdém

Definhados no Além,

Escarnadores chocólatras.

Morram! Humanos cretinos.

Chorem com a pestilência,

Matem-se com a inocência,

Ausente até nos albinos.

Nutrem os seus intestinos,

Munidos de indolência.

Suas almas serão tragadas

A um lugar inexprimível,

Onde serão inservível.

Peles serão inquinadas,

Almas serão exumadas.

Você será invisível!

Com toda sua insanidade,

Você fez o inigualável...

Mas já está imitável.

Morra como autoridade,

E com a imoralidade

Que,um mundo injustiçado,

Vingou-se com seu respaldo.

Serafim da Mágoa
Enviado por Serafim da Mágoa em 30/11/2006
Reeditado em 29/06/2007
Código do texto: T305804