Desculpas Tardias

Toda a Natureza acorda

Quando humanos a destroem.

Meras bestas que a corroem,

Cavalgando com a sua horda,

Carregando toda a corda

Que pescoços nelas moem.

Sua Ira será violenta!

Com Catástrofes e Mortes!

Pessoas perdendo suas sortes,

Que a Natureza afugenta.

No mundo cheio de Tormentas

Que os separam com seus cortes.

Se quiseres acalmá-la,

Faça uma reverenda.

Talvez até uma oferenda...

Seu corpo, a sustentá-la.

Sua alma, a repovoá-la,

Servirão como uma prenda.

A sua aliada eterna,

Que só tenta sobreviver,

A sentir, ouvir e ver.

Tentando ser sempre terna,

Com bilhões de obras maternas,

A um mundo malvado,

Que fala calado.

Serafim da Mágoa
Enviado por Serafim da Mágoa em 30/11/2006
Reeditado em 29/06/2007
Código do texto: T305806