Desculpas Tardias
Toda a Natureza acorda
Quando humanos a destroem.
Meras bestas que a corroem,
Cavalgando com a sua horda,
Carregando toda a corda
Que pescoços nelas moem.
Sua Ira será violenta!
Com Catástrofes e Mortes!
Pessoas perdendo suas sortes,
Que a Natureza afugenta.
No mundo cheio de Tormentas
Que os separam com seus cortes.
Se quiseres acalmá-la,
Faça uma reverenda.
Talvez até uma oferenda...
Seu corpo, a sustentá-la.
Sua alma, a repovoá-la,
Servirão como uma prenda.
A sua aliada eterna,
Que só tenta sobreviver,
A sentir, ouvir e ver.
Tentando ser sempre terna,
Com bilhões de obras maternas,
A um mundo malvado,
Que fala calado.