DEMÊNCIA!
Quando um dia me sentei a dedilhar
As letras do teclado, assim aos poucos
Pensei se faria já parte desses loucos
Que andam por este mundo, a proclamar.
Que nos poemas sentem seu o bem-estar
E na sua voz, quase quão roucos
Deixam os espectadores como moucos
Ao ouvir tão belo e imparável versejar.
Não me contive e continuei a escrever
Pois por certo, louco, eu queria ser
Fazer parte de um sonho de magia.
Assim, por amor hoje eu escrevo
E dando de mim todo o enlevo
Dedico-me de corpo e alma…à poesia!